Graça e paz meus amados!
Estou atualmente lendo o livro Heróis da Fé, de Orlando Boyer.
Hoje me deparei com a biografia de Hudson Taylor, o maior missionário que a China
já teve, e gostaria de compartilhar com vocês o seguinte trecho, que se
localiza nas páginas 172 e 173 do livro. Espero que gostem e reflitam.
Início
Havia a bordo, entre os
companheiros de viagem, certo chinês que se chamava Pedro. Passara alguns anos
na Inglaterra, mas, apesar de conhecer algo do Evangelho, não reconhecia coisa
alguma do seu poder para salvar. Senti-me ligado a ele e esforcei-me em orar e
falar para levá-lo a Cristo. Mas quando o navio se aproximava de Sung-Kiang e
eu me preparava para ir a terra, pregar e distribuir tratados, ouvi o grito de
um homem que caíra na água. Fui ao convés com os outros - Pedro tinha desaparecido.
Imediatamente arriamos as velas, mas a correnteza da maré era tal que não
tínhamos a certeza do lugar onde o homem caíra. Vi alguns pescadores próximos,
que usavam uma rede varredoura. Angustiado clamei:
- Venham passar a rede aqui, pois
um homem está morrendo afogado!
-Veh bin, foi a resposta inesperada, isto é, "Não é
conveniente".
- Não falem se é ou não é
conveniente. Venham depressa antes que o homem pereça.
- Estamos pescando.
- Eu sei! Mas venham
imediatamente e pagarei bem.
- Quanto nos quer dar?
- Cinco dólares, mas não fiquem conversando.
Salvem o homem sem demora!
- Cinco dólares não bastam -
responderam eles. Não o faremos por menos de trinta dólares.
- Mas não tenho tanto! - darei
tudo que eu tenho.
- Quanto tem o senhor?
- Não sei - porém não é mais do
que catorze dólares. Então os pescadores vieram, passaram a rede no lugar
indicado. Logo à primeira vez apanharam o corpo do homem. Mas todos os meus
esforços para restaurar-lhe a respiração foram inúteis. Uma vida fora
sacrificada pela indiferença dos que podiam salvá-la quase sem esforço.
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Ao ouvirem contar esta história,
uma onda de indignação passou por todo o grande auditório. Haveria em todo o
mundo um povo tão endurecido e interesseiro como esse! Mas ao continuar o seu
discurso, a convicção feriu ainda mais o coração dos ouvintes.
O corpo então tem mais valor que
a alma? Censuramos esses pescadores, dizendo que foram culpados da morte de
Pedro, porque era coisa fácil salvá-lo. Mas que acontece com os milhões que
estamos deixando perecer para toda a eternidade? Que diremos acerca da ordem implícita:
Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura? Deus nos diz
também: “Livra os que estão destinados à
morte, e os que são levados para a matança, se os puderes retirar. Se disseres:
eis que não o sabemos; porventura aquele que pondera os corações não o
considerará? E aquele que atenta a tua alma não o saberá? Não pagará ele ao
homem conforme a sua obra?”.
Credes que cada pessoa entre
esses milhões da China, tem uma alma imortal e que não há outro nome debaixo do
céu, dado entre os homens a não ser o precioso nome de Jesus, pelo qual devamos
ser salvos? Credes que Ele, Ele só, é o Caminho, a Verdade e a Vida e que
ninguém vai ao Pai senão por Ele? Se assim o credes, examinai-vos a vós mesmos para
ver se estais fazendo todo o possível para levar seu nome a todos.
Ninguém deve dizer que não é
chamado para ir à China. Ao enfrentar tais fatos, todas as pessoas precisam
saber se têm uma chamada para ficarem em casa. Amigo, se não tens certeza de
uma chamada para continuar onde estás, como podes desobedecer à clara ordem do
Salvador, para ir? Se estás certo, contudo, de estares no lugar onde Cristo
quer, não por causa do conforto ou dos cuidados da vida, então estás tu orando como
convém a favor dos milhões de perdidos da China? Estás tu usando teus recursos
para a salvação deles?
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