Distrações


“Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (Lucas 10.40-42).

Estar com Jesus ou não é uma questão de prioridade. Marta o amava, mas a princípio Ele não era sua prioridade.
Você conhece crentes assim. Eles vão a igreja, são piedosos, ofertam com generosidade, amam ao seu próximo, mas... durante o culto sempre que o seu celular toca ele precisa atender, para saber quem é ou qual o assunto (não me refiro a situações excepcionais). Ela é extremamente estudiosa, um gênio, suas médias escolares são impressionantes; duas ou três horas de estudo são sua prática diária, entretanto, não consegue separar trinta minutos para meditar nas Escrituras. Ele consegue passar a noite inteira no computador em jogos ou navegando na internet, uma hora, porém ele não consegue passar vigiando com Jesus, logo pega no sono ( Não Podeis Vigiar Comigo).

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Há muitos cristãos como Marta, que amam a Jesus, mas andam distraídos com muitas coisas. Poucos como Maria, que escolhem priorizar o tempo com Ele, a melhor parte.
A história conta que Martinho Lutero, o grande reformador, não saía de casa ou desempenhava qualquer outra atividade, sem que antes passasse duas horas em oração, a sós com Deus. A companhia de Jesus era sua prioridade e hoje conhecemos os frutos dessa comunhão.
Faltar-me-ia tempo para falar de Abraão, Moisés, Davi, Daniel, Paulo e o próprio Jesus, os quais gastavam tempo com qualidade na presença do Senhor.
O apóstolo Pedro nos adverte: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma” (I Pedro 2.11).
Essas concupiscências carnais querem nos afastar de Deus, nos atirar para longe de sua presença. Maria conseguiu vencer essa batalha, Marta no momento, não. As obrigações seculares e o prazer momentâneo são coisas que atraem profundamente a nossa alma e querem fazer ressurgir o velho homem. A nossa luta, que não é contra carne ou sangue, deve ser concentrada em vencer essa batalha: “como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância” (I Pedro 1.14).
Antes da nossa conversão procurávamos o mundo e sua coleção de entretenimentos, mas hoje a nossa alma deve ser como o ferro arrastado pelo imã, o qual é a palavra. Assim sendo poderemos ver o mundo inteiro desabar a nossa volta, mas nós permaneceremos firmados na Rocha, como diz o salmista: “Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido”.

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