“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos
digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa”
(João 4.35).
Urgência. É a palavra de Cristo
para a obra missionária. OS discípulos, assim como a igreja muitas vezes,
acreditavam que havia tempo: “Ainda há quatro meses até a ceifa”.
Dwight L. Moody aprendeu que não,
da forma difícil. Foi em 1871, em Chicago, aquela noite ele pregou sobre: “Que
farei, então, de Jesus, chamado Cristo?”. Ao concluir a mensagem exortou o
auditório a que durante a semana meditasse no havia sido dito aquela noite, e
no próximo domingo dissessem o que fariam de Jesus.
Infelizmente aquelas pessoas não
tiveram tempo, ele nunca mais viu aquele auditório. Aquela mesma noite teve
início um incêndio, o maior de Chicago, que durou quatro dias e arrasou a maior
parte da cidade inclusive o templo onde Moody pregara.
“Como errei”, disse ele mais tarde, “não me atrevo mais a conceder uma semana de prazo ao perdido para
decidir sobre a salvação”.
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Como erramos! A nossa inércia
brinca com a salvação alheia, com o inferno. Porém não temos esse direito.
Precisamos urgentemente levantar os olhos e perceber que não faltam quatro
meses, os campos já estão brancos.
Ontem o grupo de evangelismo da
nossa igreja fez uma visita que era dirigida a uma pessoa, mas que serviu para
toda a sua casa. Pessoas com sede da verdade, em busca de libertação, de alguém
que as ensine. Enquanto as ouvia falar, pensava em outros milhares que estavam
na mesma situação. Se eu pudesse me transformar em milhares iria até eles –
disse eu a Cristo.
Pensava também nos milhares de
cristãos - de países livres como o Brasil - que conhecem a verdade, mas que
estavam em casa, a maioria pelo mesmo motivo: “Trabalhei a semana inteira, preciso
descansar”. “Tenho noiva, esposa, filhos, preciso dar atenção a eles, tenho
esse direito”.
Não temos mais direitos irmãos.
Somos escravos de Cristo. As almas dessas pessoas nos serão pedidas no dia do
juízo. O inferno é terrível. A necessidade é urgente.
“Erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa”.
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