“Vós sois o sal da terra; e, se o
sal for insípido, com que se há de salgar?” (Mateus 5.13).
A principal função do sal nos
dias de Jesus não era a de dar sabor, mas sim conservar. Manter saudável,
sempre pronto para ser consumido.
Não é porventura a nossa tarefa
enquanto cristãos, conservar a sã doutrina?
Atualmente o cristianismo
brasileiro conta com muitos ministros (as) que dão sabor, alegram, emocionam...
mas não conservam. São os que atraem multidões, tem programa na TV, estão
constantemente nos púlpitos dos grandes congressos, mas em troca apresentam uma
mensagem vazia e infrutífera em relação a salvação. Tornaram-se insípidos.
O conselho do apóstolo Paulo ao
jovem ministro, Timóteo foi: “Tem cuidado
de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te
salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (I Timóteo 4.16).
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O evangelho como Jesus e os discípulos
o apresentaram é o suficiente. Somos uma carta aberta ao mundo, se a nossa
mensagem perder esse alicerce com que se há de salgar o mundo?
Não sou contrário aos grandes
ministros (as), aos que atraem multidões, que estão expostos à mídia; mas sim,
há da minha parte uma contrariedade quando a mensagem apresentada não tem como
principal objetivo a glória de Deus e a salvação de almas. Quando o pano de
fundo do pregador, ou seja, seu coração está levedado e suas motivações são
semelhantes às de Lúcifer: “subirei acima
das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14.14); de
forma não tão explícita na maioria dos casos, mas algo como o que aconteceu nos
dias de Herodes, onde um homem queria falar em lugar de Deus, e não
representando a Deus (Atos 12.22).
Não podemos ver no Evangelho uma
oportunidade de autopromoção, mas sim de auto-humilhação, para que o nosso sal
não perca o sabor.
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