“E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era
toda bem regada... Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores
contra o Senhor.” (Gênesis 13.10,13).
Ló tinha um problema. Ele andava
por vista e não por fé. Após a discussão entre os seus pastores e os de Abrão,
ele recebeu a primazia da escolha: o deserto, ou as campinas do Jordão. E como
todo ser humano sem discernimento espiritual, Ló escolhe aquilo que os seus
olhos entenderam ser o mais vantajoso: as campinas de Sodoma e Gomorra.
No entanto, sua escolha resultou
em desgraças: habitou entre um povo ímpio e perverso, em uma cidade a qual o
Senhor pretendia destruir. Sua mulher foi transformada em estátua de sal e suas
filhas o embriagaram para com ele coabitar e ter filhos.
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é
inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4.4).
Não se esqueça de “curtir” e deixar o seu comentário.
Mesmo após chegar às cidades
ímpias e perceber que o seu povo era contrário as leis de Deus, ele não se
retirou. As ambições materiais e as possibilidades de um grande centro atraíram
a Ló e sua família mais do que os mandamentos do Senhor, preferiram os prazeres
temporais ao valor de uma vida obediente. Em contrapartida ao que disse o
salmista: “De todo mau caminho desvio os
pés, para observar a tua palavra. Não me aparto dos teus juízos, pois tu me ensinas”
(Salmos 119.101-102).
Enquanto a Ló o Senhor encobria os
seus segredos a Abrão, seu amigo Ele fazia questão de revelá-los: “E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o
que faço, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e
nele serão benditas todas as nações da terra? Porque eu o tenho conhecido...”
(Gênesis 18.17-19a)
Precisamos constantemente avaliar
quais são as motivações das nossas escolhas. Se é a glória de Deus ou a
satisfação própria. As escolhas de Ló revelaram quem ele era – alguém que anda
por vista. Nossas escolhas revelarão quem somos.
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