A Sombra do Onipotente


Saara. O maior deserto quente do mundo. Extensão equivalente a da Europa. Podem-se esperar muitas coisas do seu calor: escorpiões, serpentes, lagartos, mas não refrigério. O Saara é profundamente árido. Chega a passar anos sem que nele caia uma gota de água. Lembra a vida muitas vezes. Exigente. Pouco maleável. Intolerante. Quase sem sombra. Mal-humorada. Desértica.

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O salmista sentiu o cansaço que ela produz. No entanto, parece ter sido alcançado por uma cobertura celestial; a sombra da graça. E ele escreve:

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará” (Salmos 91.1).

Foi como se Ele pudesse encontrar um oásis no deserto. Um lugar para repousar, para fazer descansar a sua alma. A sombra do Onipotente.
Lugar para chorar, sorrir, ser criança novamente.
Onde o deserto, com toda a sua aridez, não pode interromper a compaixão de Deus nem a compreensão que Ele tem de até onde podemos ir.

“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (I coríntios 10.13).

A provação, a aridez, a improdutividade, todos tem um limite. Um ponto final. Mas a graça de Deus não, ela é imensurável.
Davi confiava tanto nela que chegou a dizer: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo...” (Salmos 23.4).
A vida, o cotidiano, as pessoas, podem nos causar dor. Mas à sombra do Altíssimo, encontramos esperança. Forças para prosseguir.
Ela é um refúgio: “à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” (Salmos 57.1).
Descanso. Segurança. Paz.
Todos estão disponíveis, a sombra do Pai.

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