Quando Muitas Pessoas Dizem Muitas Coisas


“Quem diz a multidão que eu sou?” (Lucas 9.18).
“Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas” (Mateus 16.14).
Muitas pessoas dizendo muitas coisas.
Já vivenciou essa situação?
“Você não devia ter feito isso? Por que casou?”. Ou, “por que quer ficar solteiro?”. “Acho que ter virado à esquerda foi uma péssima ideia, devia ter seguido em frente.”
Um turbilhão de pessoas despejando um turbilhão de opiniões.
Complicado!

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Não sei se perceberam, mas, quanto mais opiniões diferentes, mais difícil é chegar a alguma conclusão. O importante nessas horas é simplificar. Ser prático. E nesse caso, ser prático significa: ter uma referência.
“E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16.15).
Se o Senhor nos fizesse essa pergunta hoje, diríamos: para os budistas e os hindus o Senhor é uma espécie de bodhisattva¹. Os Espíritas? Eles o consideram a encarnação do espírito mais evoluído da Terra. Para os islâmicos um profeta semelhante, mas inferior a Maomé...
Espírito evoluído. Uma espécie de Buda. Rebelde. Estudioso das religiões antigas. Sábio profeta... Enfim, Cristo é muita coisa para muitas pessoas.
E para nós?
Quando questionado sobre isso, Simão respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v.v-16).
Por que para ele era tão clara essa percepção? Tão fácil?
Porque Pedro esteve com Ele, e não apenas isso. Simão o amava.
Se quiser conhecer o Museu do Louvre você tem no mínimo três opções: perguntar a alguém que já esteve lá. Pesquisar na internet. Ou, ir até o Palácio do Louvre, em Paris. Perceberá que ele é pomposamente valorizado pelo rio Sena - que o banha com suas águas charmosas - e a Rue de Rivoli – uma das ruas mais famosas de Paris. Será envolto pela história, poderá respirar o passado e o mais importante: poderá tirar sua própria impressão do lugar.
Qual das três acha ser a mais completa?
Foi o que aconteceu a Pedro. Ele não apenas ouviu falar de Jesus. Esteve com Ele. Comeu com Ele. Pedro bebeu da fonte.
Se muitas pessoas lhe dissessem muitas coisas, sobre o que deveria fazer, ou que decisões eleger. Simão não ficaria confuso. Daria uma olhada em sua enciclopédia de convivência com Cristo, e veria quais seriam suas opções.
Creio que suas recordações o levariam a João 14.6, e Ele ouviria Jesus dizer: “Eu sou o caminho”... Pedro possuía uma bússola infalível.


A famosa guerra do Vietnã narra um episódio...
Dois soldados, feridos, procuravam salvar suas vidas após um conflito sangrento em que sua tropa fora derrotada. Ambos se “arrastavam” pela mata, até que, chegaram a um lugar onde havia dois caminhos a serem escolhidos. Um dos soldados era cristão, mas o outro, não. Eles se entreolharam, e sem muito tempo para pensar, o soldado não-cristão diz: “qual caminho o seu Jesus nos mandaria  seguir? À direita ou à esquerda?”.
O cristão: - Nem um, nem outro.
Não-cristão : - Como assim?
O cristão: - Cristo diz: “Eu sou o caminho”.
Não-cristão : - Ok. Isso é ótimo. Mas não é exatamente disso que precisamos!
O cristão: - É sim! Se Jesus é o caminho, não é a direção o mais importante, mas sim se Ele estará nela.
Por sua fé, e tendo a confiança do companheiro por sua valentia, o soldado cristão sugere o caminho à esquerda. Após vinte minutos de caminhada, eles encontram uma tropa aliada.
Descobriram depois, que se tivessem escolhido o caminho à direita, teriam andado um pouco mais, porém a trilha daria no mesmo lugar.

Considerações

Quando o Senhor Jesus percebe que o que nos importa é fazer a sua vontade, Ele nos garante sua direção; com isso fará com que as nossas decisões nEle, nos levem ao lugar desejado.
“Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Salmos 37.5).


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NOTA
¹O termo bodhisatta (pāli) foi usado por Buda no Cânone Páli para referir-se tanto em sua vida anterior, como em sua última vida (Sidarta Gautama) como um novo homem antes de sua iluminação, no período durante o qual ele foi trabalhar para a sua própria libertação. (Fonte:Wikipédia)


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