
“E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade.” (Hebreus 4.19)
O desejo de Deus para Israel, seu povo, era que este tomasse posse de Canaã, a terra da promessa, terra que manava leite e mel. O melhor de Deus para suas vidas.
No entanto, o coração dos Hebreus era tardio para confiar no Senhor; os sinais, prodígios e maravilhas que viram não foram o suficiente. Tentaram a Deus, provocaram-no com palavras, atitudes. Chegaram ao ponto de nomear para si outro deus:
[...] “ajuntou-se o povo a Arão e disseram-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós [...] “e formou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então, disseram: Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito.” (Êxodo 32. 1,4)
Muitas vezes não fazemos como Israel, um deus de metal; mas desviamos nossa confiança, tirando-a do Senhor e colocando-a em: circunstâncias, emprego, pessoas, coisas, religião...
Se quisermos viver e desenvolver nossa vocação precisamos, sobretudo, crer.
“Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.” (Hebreus 4.7)
Noé agiu pela fé. Ele creu na revelação; com isso pode salvar a si mesmo e a sua família. Imagine como é crer no que ele creu. Agir como ele agiu. Preparar uma arca enorme sob o argumento de uma chuva que representava a ira de Deus contra a humanidade, quando nenhuma gota d’água havia caído sobre a terra.
Nossas atitudes devem externar nosso foco, e o nosso foco precisa ser influenciado pela fé; precisamos entender que a incredulidade fecha a porta da promessa.
“Por isso, me indignei contra esta geração e disse: Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos. Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.” (Hebreus 3.10,11)
Enquanto esteve em Nazaré o Senhor Jesus não pode operar muitos sinais, por quê? “por causa da incredulidade deles.” (Mateus 13.58)
Se o resultado que desejamos é milagre, precisamos desenvolver fé.
Não entraremos no descanso de Deus, ou seja, Sua promessa para nossas vidas enquanto não confiarmos na direção de Sua Palavra.
Para refletir...
1 - Que tipo de relacionamento você tem vivido com a Palavra de Deus?
Normalmente não confiamos no que não conhecemos ou no que não amamos.
Os israelitas que morreram no deserto não creram nas palavras do Senhor ditas por Moisés, mesmo com todas as provas.
2 – Com que regularidade você lê as Escrituras Sagradas?
Sabemos que a leitura feita apenas na igreja não é o suficiente para alimentar nenhum cristão. Imagine se fizéssemos apenas três refeições por semana.
3 - Quanto tempo você investe em oração diariamente?
Estudando a vida de homens e mulheres de Deus, que desenvolveram plenamente suas vocações, percebo que todos trazem em comum uma vida de oração profunda. Se quisermos milagres precisamos ao menos pedir por eles.
4 – Qual a sua vocação?
Uma das principais causas do atraso e da inconstância é a tentativa de vivermos aquilo para o qual Deus não nos chamou.
[...] “mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.” (Hebreus 4.3)
O que temos ouvido da Palavra de Deus deve ter extrema importância para nós; ela é a nossa vida. Devemos misturar à nossa atenção à fé, para que a Palavra e as promessas tenham efeito apropriado.
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