Desenvolvendo a Fé: Jogo da Velha

Nos dois primeiros artigos da série: Desenvolvendo a fé, aqui no Possível ao que Crê, falamos sobre A Palavra de Deus e a Oração. Neste abordaremos a autoridade de Jesus e o seu domínio sobre qualquer situação. Espero que gostem.

Início

Você o conhece. É comumente disputado por duas pessoas, que são representadas por um X (xis) ou O (círculo). Quem primeiro conseguir alinhar três dos mesmos, vence.
Foi o que ela tentou fazer. “Tirai a pedra”, disse Jesus. Interiormente todos replicaram, no entanto, ela foi a única a verbalizar:
“Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias.” (João 11.39)
Marta fez o que a maioria de nós faz. Ela tentou alinhar as coisas.
Que Jesus poderia evitar a morte de Lázaro, ela não tinha dúvida. Que Lázaro ressuscitaria. Sim, no último dia. Não naquele.
“Abrir um sepulcro? E se alguma coisa der errado? Afinal de contas toda a vizinhança está aqui.”
Parece que vejo Marta quase suplicar:
“Senhor, já cheira mal...”
Marta estava tentando convencer a Jesus de que aquela não era uma boa ideia.
Como no jogo da velha, nós muitas vezes tentamos alinhar as coisas. Resolver tudo numa boa. Dar o nosso jeito. Mas será que com isso não temos colocado uma pedra na porta do sepulcro?
E o que deveríamos fazer? Ou o que Marta deveria ter feito?
Morto é pra ser sepultado. Afinal, “a culpa não é minha, foi Jesus quem se atrasou. Quando o mandei chamar ainda havia tempo. Mas agora...”
Investimos tempo em oração, confiamos na Palavra, mandamos chamá-Lo. Mas... Ele não chegou a tempo. Não no prazo...
Marta então ouve a voz daquele que deu som aos pássaros dizer:
Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, então, a pedra.” (João 11.40,41)
Incrível não é?
Com isso Jesus nos diz: Para a fé não há prazo de validade. A fé não expira. Para o que permanece crendo, qualquer circunstância será mudada.
 Tire hoje mesmo os montões de pedra que você construiu. Permita que Cristo os transforme em um monte de recordações. Não existe cedo ou tarde para Deus. Existe a hora certa.

Considerações

No dia em que escrevo este artigo, Lionel Messi se transforma no maior goleador da mais tradicional equipe da Catalunha, o Barcelona, superando um recorde de mais de cinquenta anos, pertencente a César Rodríguez. E ao mesmo tempo, se torna o maior artilheiro do campeonato espanhol de todos os tempos. Superando sua própria marca.
Enquanto assistia ao noticiário percebi um cartaz, e nele estava escrito:
“Messi, no creia en Dios hasta que te conoci (Messi, não acreditava em Deus até que o conheci).”
O que este cartaz queria dizer?
Que Messi é Deus ?
Não. Ele não é.
A fé natural se baseia em resultados de terceiros. É mais fácil acreditar que os demais conseguirão. Louvar o seu sucesso. É daí que surgem os ídolos. Porém, nada podem fazer por nós.
O Senhor Jesus, no entanto, é quem faz o jogador argentino se movimentar:
“Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos...” (Atos 17.28)
“É quem opera tudo em todos.”(I Coríntios 12.6)
Cristo é o autor da vida, por isso dá ordens a morte.
É Cristo quem abre a sepultura. Ou a fecha para sempre.

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