Fico a pensar se o Senhor fosse
um Deus aborrecido. Temperamental.
Tiago e João imaginavam que Ele
fosse.
A situação era: Jesus queria ir a
Jerusalém. Para tanto, ia passar por Samaria, onde pediu que os seus discípulos
conseguissem pousada. Os samaritanos por sua vez, perceberam que ia a
Jerusalém, e isso não os agradou. Pedido negado!.
Inconcebível para os irmãos
Boanerges (Marcos 3 17). “Senhor, queres
que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?”
(Lucas 9.54)...
Não se esqueça de “curtir” e deixar o seu comentário.
Já fez isso?
Não?
Pense bem.
Nunca julgou ninguém? Nunca se
achou mais espiritual? Mais digno? Melhor?
Quando outros foram disciplinados
por adultério, como se sentiu? Mais justo?
O pregador famoso que abandonou a
fé, quando soube, sentiu-se aliviado por não ter sido com você?
Já fizemos o que Tiago e João
queriam fazer, mesmo que em escalas diferentes. Ateamos fogo ao que nos ofende,
em lugar de amar. Há pessoas que não suportam ser contrariados. Tudo o que ela
propõe ou diz, deve ser aceito.
“Voltando-se, porém, repreendeu-os e disse: Vós não sabeis de que
espírito sois. Porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos
homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia” (v.v -55,56).
Jesus é diferente. Ele é Deus. O
Senhor. Mas ainda assim não se opõe aos samaritanos. Não quer destruí-los.
Imagino Tiago e João pensando: “Eles não sabem com quem estão lidando. Ele é o
Rei dos Reis”.
Jesus enquanto homem teve de
lidar com exatamente tudo, com que lidamos. A contrariedade é uma delas.
Não se ofenda quando o mundo
inteiro ou as pessoas que o cercam, não concordarem com sua opinião, é um
direito que cada ser humano tem. E Jesus até hoje respeita isso: “Eis que estou
à porta e bato...”
Ele procura convencer por meio do
relacionamento e não da opressão. Pense nisso. E da próxima vez que for
contrariado, ame.
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